31 de dez. de 2008

Hoje é um novo dia, de um novo tempo, que começou!

Festas de final de ano.
Família, comilança.
Pouca bebida e tudo mais.

Isso é uma festa de fim de ano aqui.

Quem sabe num outro ano levo mais sorte e arrebato uma companhia pra jogar flores no mar comigo?
Enquanto isso, me contento com duas tacinhas de champanhe, ligações telefônicas e abraços familiares.
(E aquela montanha de comida que faz os meus reservatórios de gordura darem pulos de alegria)

Feliz ano novo.

Lá vem 2009.
Será que tenho sorte em anos ímpares?

27 de dez. de 2008

Ausência?

Ausência das tuas mãos nas minhas, aí posso ver como sou pequenina.
Ausência do teu calor em mim.
Ausência.

Mas vai passar.

26 de dez. de 2008

O Caso de Praia.

O que acontece na praia, fica na praia.
Não é mesmo?

Raramente aquele amor de verão sobe a serra, e no meu caso, não subiu.
E eu nem quis que subisse!

Estávamos na casa de pessoas que jamé eu lembrarei nomes.
Só lembro de uma menina de olhos azuis e cabelos cacheados, porque ela preparou o narguilé para fumarmos ali no sotão da casa alugada.
Pelos papos que ouvi, ela é uma universitária, daquelas ricas que moram na capital em um apê sozinhas. Que maravilha.
Vale ressaltar, que estávamos bêbados.
Eu, pelo menos, estava um tiquinho alterada.

A garota desceu para acender a brasa, e ficamos nós dois ali em cima.
Conversamos qualquer coisa boba, porque ele já era conhecido meu.
Então havia alguns colchões ali, cada um deitou em um e ficamos olhando pro teto.
Já devia ser mais de duas da manhã, e o dia tinha sido cansativo (era uma praia, mas tinha sido cansativo sim).
Então de repente as luzes apagaram.
Só consegui resmungar 'ah não...' e eis que vem alguém sobre mim, e me cobriu a boca de beijos.
Assustei, óbvio.
Não esperava mesmo isso, e olhe que tenho lá uma certa malícia para com as pessoas que conheço (no caso, homens).
E ficamos ali nos beijando loucamente, até ficar sem ar.
Ele não era lá muito bom nessa arte do beijo, mas a bebida e o sono ajudaram a tornar esta atividade um tanto quando mais prazerosa.

O que ele não tinha de bom no beijo, ele tinha nas mãos.
E ficava deslizando as mãos dele pelo meu corpo inteiro, parecia ter mais de duas mãos.
E também tinha um cheiro muito bom, diferente daqueles cheiros fortes de perfume masculino. Era um cheiro limpo e suave, muito gostoso.

Aí ouvimos passos, e era a menina subindo as escadas.
Cada um sentou no lugar correto e fizemos cara de quem não tinha feito nada.
Ficamos então fumando o narguilé. Era de melancia e menta. E eu (no auge do meu sono e embriaguez sonolenta) ficava viajando nas fumaças que dançavam no ar.
Chegaram mais pessoas e dei um jeito de sair de lá, mas levando o rapaz junto comigo.

Andamos pela praia para chegar de volta à nossa casa, e parecia que nada tinha acontecido.
Quando adentramos numa trilha, fui indo pela frente, pois ele não conhecia o caminho.
Então ele me puxou forte pelo braço, me abraçou e me tirou o ar de novo.

Depois chegamos no quintal da casa, e adiamos a entrada.
Ficamos nos amassando ali fora, até que eu senti uma protuberância me tocando as coxas.
Ele já conservava um olhar calmo que parecia queimar, e uma impaciência gigante.

Entramos na casa e demos de cara com muitos olhos curiosos e sonolentos.
Ninguém tinha percebido, mas os meus olhos atentos denunciaram toda a situação.

Fui pro quarto, e ele estava deitado na cama, e me chamou para deitar junto dele.
Deitei, e ele ficava me acariciando lentamente sob os lençóis.

Só pedi pra ele parar, precisava dormir e acordar em duas horas.

Só lamento.

O Primeiro Beijo.

Sabe, acho que deveria começar por aqui bem pelo começo mesmo.
Bem como tudo começou, pra que não fique nenhuma lacuna no meio da história (mais pra frente vai ficar mais emaranhado e confuso, então é melhor assim).

Este blog foi criado com o intuito de ser anônimo desde o começo. Logo, nomes serão trocados, e tudo mais para preservar a identidade dos envolvidos. Hahahaha.

Primeiro beijo.

Como tantas outras, fui a última das meninas a dar o primeiro beijo. Talvez porque quisesse que fosse algo super especial e tudo mais. Aquelas coisas de menina apaixonada sonhadora. (Mas que acho bonito).

Então sempre rolavam umas oportunidades mas eu sempre me esquivava, porque eram uns caras qualquer, e eu queria um que eu gostasse, e que se gostasse de mim era melhor!
Hahaha
Então me apaixonei por diversos caras (desde a segunda série do ensino fundamental) e nunca era correspondida.
Eles gostavam da amiga, aquela que era mais bonita, mais descolada e menos nerd.

E então meu coraçãozinho era esmigalhado, mas eu sempre voltava inteira.
Aí...na minha querida oitava série (época onde muitas coisas acontecem) me apaixonei por um cara.
O nome dele era William. Ele sentava do outro lado da sala, era amigo dos meus amigos. Tinha cabelos compridos, um olhar perdido mas muitas vezes bem fixo. Tinha um sorriso bonito, e não me dava bola. Foi o suficiente pra eu me apaixonar.
Guardei comigo por um tempão esse sentimento, até o dia em que falei para uma amiga. E aí ela fez eu tentar falar com ele, chamar ele pra sair e o caralho a quatro. Chamei ele pra sair.
Ele aceitou.

"Meu Deus, e o que eu faço agora?"

No dia e local combinado, estávamos eu e mais dois amigos: uma menina e um menino.
Obviamente eu estava em pânico, achando que ele não ia ir, que ele estava rindo de mim, e bla bla bla.
Ele chegou.
Meu coração foi a mil, e nem sabia o que falar nem nada. Tinha esquecido até meu nome.
Passamos uma tarde inteira se divertindo, se conhecendo (já que eu nunca tinha conversado com ele).
Então minha amiga toda hora vinha me perguntar se eu já tinha falado pra ele que gostava dele.
E eu não tinha falado e ficava enrolando.
"Poxa, essas coisas são difíceis"
"Mas você tem que falar"
"..."

Fui e falei.
Ele falou que gostava de mim também. Mas então retruquei e falei que não era isso que eu queria dizer.
Aí uma luz divina desceu dos Céus e interrompeu a nossa conversa.

No outro dia, saimos de novo (porque era um evento de dois dias) e aquele clima meio chato, mas eu tava beeem mais leve. Surgiu uma outra amiga do nada, e falou que ia falar com ele. Que ele ia ficar comigo e ela não queria nem saber.
Lembro que já nem fazia questão de ficar com ele, porque se ele já sabia que eu simplesmente gostava dele, já era suficiente.
Ela falou com ele.
Ele falou que queria ficar.
Ela me contou.
Eu morri.

Morri, morri morri.
Fiquei adiando isso um tempão, mas aí já tava quase na hora de ir embora (tinha 15 anos, né?)
Fui ao banheiro.
Quando sai, ele tava sentado, sozinho.
DROGA.

Sentei.
Ficamos conversando assuntos bobos.
Então ele falou que admirava a minha coragem de me declarar, e que ele não era assim.
Fiquei toda envergonhada, mas ele tava bem mais envergonhado do que eu, e até tremia.
Olhava pra ele, e os olhos negros dele me olhavam bem fundo, pra depois desviarem de novo.
Então ele veio, e o beijo aconteceu.

"Poxa, então é isso? Beijar é isso?"
Não digo que foi decepcionante, mas na hora foi bem engraçado.
Depois de bater os dentes e tudo mais, a coisa fluiu.
Foram quatro beijos, me lembro.
Contei.
E nunca mais ficamos.

Hoje somos amigos, muito amigos. Quase irmãos. Dá pra entender?

Inauguração !

Inaugurando aqui meu novo cantinho, pra contar peripécias neste mundo cibernético.

Estou curiosíssima pra saber no que vai dar.

:D