27 de mai. de 2009

Under Pressure (sempre)

Tá. Deve ser bem besta eu ficar preocupada porque a minha menstruação está seilá, SEIS HORAS atrasada. Tá que meu ciclo é de 30 dias. Mas eu tive tpm, meus peitos doeram, estressei, chorei. Tudo. Isso é mais do que prova de quê eu IREI menstruar.
Inclusive o fato de que estou com cólicas no presente momento.
Mas o fato de ela não descer e eu ficar agoniada achando que descerá assim que eu botar o pé no degrau do ônibus, ou quando estiver andando na chuva ou qualquer coisa...me enlouquece.

Cara, a gente se protegeu. É impossível eu engravidar desse jeito. Sério.
Sério.
Sério mesmo.

POR QUE EU FICO NOIADA?
POR-QUÊ?

Já tomei litros de chá de canela.
Cada sopro é uma ida ao banheiro.

20 de mai. de 2009

Schrubbles.

E meu coração está nas tuas mãos!
Como pode?
É um amor tão grande assim dentro de mim.
Céus.

Sei que me joguei. E o resto do mundo anda completamente enevoado.
Sem você, não sei nem chorar.

Daughters.

É estranho eu andar com uma puta vontade de ter família e filhos?
Cara, já não sei de mais nada.

Sempre tive medo de me apaixonar, porque sempre a corda arrebentava pro meu lado.
E então eu levava tempos pra remendar os cacos da minha alma que ficavam espalhados pelo chão do banheiro. Desta vez, foi a mais intensa de todas. Já havia desistido de encontrar todos os pedaços. Mas então você apareceu. E recolheu todos pra mim. Remendou minha alma com suas próprias mãos. E você fez isso tão bem. Não sobrou uma cicatriz. Não sobrou nada de antes. Só o que foi bom.

E eu te amo.

Tenho tanto medo de te perder. Seja para o tempo, para trabalho, qualquer coisa. É egoísmo te querer só pra mim?
A possibilidade de não ver seu sorriso, ou de o verde dos teus olhos se perder pra sempre, me enlouquece. Me enlouquece a ponto de perder a fala.
Por que é que ando tão sem fala?
Demoro pra pensar.

Será por causa do leite que não ando tomando?
Sei que não me sinto como antes.
Como se partes de mim fossem dignas de uma velha de 80 anos. Como se os velhos de 80 anos fossem mais jovens do que eu. E eu fosse apenas uma pessoa jogada no mundo, querendo uma rede e um colo.
Minha garganta em chamas se esqueceu de gritar. Apenas uns sussuros roucos prolongados.

Como se fossem um último suspiro de algo que vive e quer morrer.

16 de mai. de 2009

Last Goodbye


Ó céus.
Falei com um amigo sobre o passado.
Sobre tudo o que aconteceu naquela ilha.
Eu e minha agonia. Eu e minha impulsividade. Eu e minha falta de segurança.
Com tudo aquilo que me falou, minha confiança voltou pros eixos.

Então ouvi que não havia prazer nas outras bocas depois de ter beijado a minha.
E eu não encontrei prazer nos outros braços depois de ter conhecido os dele.

Naquela ilha, eu cresci. Me deixei tocar e beijar por desejos que não existiam em mim. E deixei de correr, te abraçar, e falar no teu ouvido o quanto te amo e o quanto minha vida não foi a mesma sem você. Sequer foi melhor. Antes tivesse sido...

Desde aqueles três, quatro, cinco, seis, sete dias, três meses...não sei. Desde aquele tempo, minhas queixas não foram as mesmas. Foram dizimadas, sumiram. Acho que o mar levou. Ou então aquele pôr-do-sol chateado por não ter sido presenciado. Ou as águas chateadas por não terem me alcançado. O vento que não bagunçou meu cabelo. A Lua que não recebeu meus olhos.

Da praia, só vi a areia. Senti a areia entrar nos meus sapatos, nas minhas coisas. E até hoje me surpreendo com grãos finos em meio à cartões e papéis. Em meio a lembranças, me arrancaram forte sentimentos cravados no peito. Arrancaram com força, sem dó. Deveriam ter passado despercebidos. Mas sangraram tanto...

Chorei. Chorei por 'coisas de adulto'. E vi como não sou adulta por chorar. O adulto é triste. O adulto finge. O adulto mente. E lá estava eu, sentada no chão, pés descalçoes e lágrimas rolando.

Lá estava eu.

Preciso da minha fonte inesgotável. Meu aconchego. Onde tudo o que eu me tornei, nasceu.

Boa Noite.

Água Viva

Hoje fizeram três meses de namoro.
Dia 29 fará seis meses que estamos juntos.
Dia 5 fará dois meses que...

E estamos enrolados a mais de um ano.
Mais de um ano.
É relativamente pouco, mas olhando pra trás, foi tanto.
Deve ser por conta da quantidade de conhecimentos adquiridos. De múltiplas formas.
Sentidos, acoplados, engolidos.
Realmente aprendi muita coisa.

Tive que beijar um cara de olho aberto, pra perceber que era quase nada.
Me deixei levar por mãos alheias, pra perceber que não são as mãos que me tocam e fazem sentir.
Tive que esconder um caminhão de sentimentos na minha garagem, pra que as lágrimas não saissem pela janela e chegassem até você.

Mas agora você está ali do meu lado.
E eu te amo tanto...