9 de jul. de 2009

my one and only...

Fiquei um tempo sem escrever aqui por diversos motivos.
Todos de cunho familiar.

Pedir uma família perfeita é demais, eu sei. Até porque eu sou parte dela e ajudo na (im)perfeição dela. E desde um tempo, sucederam se diversos acontecimentos desagradáveis.
Orgulho, ignorância, falta de amor, sabe?
E isso está desunindo a minha família.
Está fragmentando em mil pedaços.

Eu que já não possuía uma relação muito legal com o meu irmão, passei a ter uma convivência terrível com a minha mãe. Pelo fato de nunca ter havido uma confiança entre a gente. Daí ela ficou sabendo de coisas que eu não contaria. E isso magoou, chateou, e irritou muito ela. A ponto de me despejar diariamente uma carga de adjetivos que não me cabem. A ponto de tornar a convivência uma coisa...insuportável.

E daí eu curto os meus momentos de respiro. Longe de casa. Ou talvez mais perto de casa, já que aqui não é mais o meu lar. Acredito que a nossa casa é um lugar pra onde a gente tem vontade de voltar. O lugar em que a gente se sente bem. E aqui é cada vez mais um lugar estranho. Ou então a estranha sou eu.

O que eu gostaria? Eu gostaria de pegar aquela passagem e fugir. Mesmo sabendo que não é a melhor coisa a ser feita. Mas sim, eu gostaria de fugir. Correr até cansar. Onde houvesse um pouco de paz. Onde eu não tivesse horários marcados para te amar. E onde meus olhos não chorassem pelas mesmas coisas.

As lágrimas vão ficando cada vez mais raras, cada vez mais intensas. Cada vez mais amargas.
E nem me dei conta de que vou me afundando nesse oceano besta que eu chorei. E vou esquecendo, disfarçando.

Felizes são os dias em que vejo seu sorriso. E nele me perco sem pensar. Mesmo que as pontas dos meus pés fiquem doloridas e meu pescoço acorde machucado. Você é onde eu quero estar. E quando ouço sua voz falando pra mim, bem perto do meu ouvido...acredito.

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